sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eu sempre erro a prosódia do sentir
A procura infinita de classificar coisas
Morfologia inútil
Que nos impede de pensar
 Vou com palavras graves
E você fica monossílabo
“chuva de pedra palavras, distribuindo pauladas”
Diria  Paulo Leminski.
As vezes somos testamentos
Enquanto deveríamos ser haikais
curto
simples
e elementar.
Maria Amélia