
Amélia,
que não era Maria,
pela janela via seus sonhos voar.
Imaginava, Maria,
poder o mundo mudar.
Falava, Amélia,verdades
com a ponta do pincel sobre o papel.
Inventava, as Marias,
imagens de uma realidade surreal.
Amélia, que era mulher de verdade,
guiava Maria, que era criança de fato.
Para Maria e Amelia do Santiago.
Hélcio Santiago
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